A falta de limites na educação moderna.
05/05/2011 18:58
A FALTA DE LIMITES
(Ensina a criança no caminho em que ela deve andar, Pv 22.6a)
No cinema um jovem põe os pés na poltrona. Ao seu lado, o pai, um quarentão convicto, faz o mesmo.
Na escola a mãe irada não entende porque a filha foi chamada à coordenação: Ora, o sofá pichado (pela filha) na recepção da escola deveria ser preto para não ter este perigo.
Ainda numa das esquinas dessa mesma cidade, na madrugada do Dia do Índio, cinco jovens resolvem fazer uma brincadeira: avistando um mendigo dormindo na parada de ônibus numa avenida central, dirigem-se a um posto de gasolina, compram 2 litros de álcool (combustível) e retornam à cena inicial. Batizam o suposto indigente com álcool, ateiam fogo e fogem. Mas naquele dia, todo dia, era dia de índio. E o indigente era Galdino, índio Pataxó, que ao se perder na cidade e não conseguir chegar a tempo de entrar na pensão em que estava hospedado, fora obrigado a reclinar a cabeça para dormir naquele fatídico ponto de ônibus. Os jovens envolvidos nesta crueldade, quando localizados pela polícia, surpresos, exclamam: Mas, pensávamos que era um mendigo.... Era só uma brincadeira...
De indole diferente destes, um casal - igualmente jovem foi o primeiro a socorrer o nosso agonizante índio.
O que desejamos esclarecer é que se esses jovens assassinos tivessem tido limites claramente estabelecidos pelos pais, eles teriam a possibilidade de prever as consequências de seus próprios atos.
Estamos lidando a cada dia com crianças e adolescentes carentes; carentes principalmente de afeto. Carentes de um código de conduta que seja respeitado por todos. Falta de pai, falta de mãe, falta de quem diga: Pare, você não vai fazer e ponto final!!! Falta de uma relação entre pais e filhos, onde haja diálogo, respeito e carinho.
Falar em impor limites não quer dizer que deveríamos nos remeter a uma educação autoritária que mantém a disciplina a qualquer custo. Falamos em se respeitar um ao outro, coisa que muitas de nossas crianças estão deixando de fazer porque não há quem as ensine. Coisas cotidianas como: Por favor, com licença, obrigado, posso pegar?, etc. Mostrar a elas a diferença entre o que é brincadeira e o que é violência. Ensinar a elas como usar um banheiro com o mínimo de civilidade, ensiná-las como comer, como respeitar o próprio corpo, saber respeitar os pais, professores, colegas e a sociedade como um todo, para que elas também possam ser respeitadas. Ensinar que todos nós temos direitos, mas também temos deveres.
Educar sempre envolveu erros e acertos. Nenhum pai ou mãe precisa ter um receita infalível de como criar os filhos, mas a pior coisa a ser feita é deixar as crianças entregues à própria sorte. Nenhuma criança por mais inteligente e genial que seja, tem capacidade de educar a si própria e preparar-se sozinha para os desafios da vida. Essa tarefa é dos pais.
A participação dos pais na educação dos filhos é um elo facilitador no processo ensino-aprendizagem para que os professores possam atuar de forma a propiciar aos alunos ações para um melhor aproveitamento cognitivo e impingir nestes futuros cidadãos uma visão crítica de seus valores individuais e sociais como elementos decisivos para formação de uma sociedade ordeira, sadia, produtiva e feliz.
Frase de um sociólogo brasiliense definindo o problema dos menores abandonados nas ruas brasileiras: Essas crianças têm pai e mãe. A mãe: Miséria; O pai: Abandono. Esse é o casal que gera essas crianças. Vamos meditar nisso???
Obs.: Diferença entre miséria e pobreza para não se fazer confusão: Pobreza =falta de dinheiro; Miséria =falta de nobreza, de caráter, de vergonha, de perspectivas, de sonhos...
No cinema um jovem põe os pés na poltrona. Ao seu lado, o pai, um quarentão convicto, faz o mesmo.
Na escola a mãe irada não entende porque a filha foi chamada à coordenação: Ora, o sofá pichado (pela filha) na recepção da escola deveria ser preto para não ter este perigo.
Ainda numa das esquinas dessa mesma cidade, na madrugada do Dia do Índio, cinco jovens resolvem fazer uma brincadeira: avistando um mendigo dormindo na parada de ônibus numa avenida central, dirigem-se a um posto de gasolina, compram 2 litros de álcool (combustível) e retornam à cena inicial. Batizam o suposto indigente com álcool, ateiam fogo e fogem. Mas naquele dia, todo dia, era dia de índio. E o indigente era Galdino, índio Pataxó, que ao se perder na cidade e não conseguir chegar a tempo de entrar na pensão em que estava hospedado, fora obrigado a reclinar a cabeça para dormir naquele fatídico ponto de ônibus. Os jovens envolvidos nesta crueldade, quando localizados pela polícia, surpresos, exclamam: Mas, pensávamos que era um mendigo.... Era só uma brincadeira...
De indole diferente destes, um casal - igualmente jovem foi o primeiro a socorrer o nosso agonizante índio.
O que desejamos esclarecer é que se esses jovens assassinos tivessem tido limites claramente estabelecidos pelos pais, eles teriam a possibilidade de prever as consequências de seus próprios atos.
Estamos lidando a cada dia com crianças e adolescentes carentes; carentes principalmente de afeto. Carentes de um código de conduta que seja respeitado por todos. Falta de pai, falta de mãe, falta de quem diga: Pare, você não vai fazer e ponto final!!! Falta de uma relação entre pais e filhos, onde haja diálogo, respeito e carinho.
Falar em impor limites não quer dizer que deveríamos nos remeter a uma educação autoritária que mantém a disciplina a qualquer custo. Falamos em se respeitar um ao outro, coisa que muitas de nossas crianças estão deixando de fazer porque não há quem as ensine. Coisas cotidianas como: Por favor, com licença, obrigado, posso pegar?, etc. Mostrar a elas a diferença entre o que é brincadeira e o que é violência. Ensinar a elas como usar um banheiro com o mínimo de civilidade, ensiná-las como comer, como respeitar o próprio corpo, saber respeitar os pais, professores, colegas e a sociedade como um todo, para que elas também possam ser respeitadas. Ensinar que todos nós temos direitos, mas também temos deveres.
Educar sempre envolveu erros e acertos. Nenhum pai ou mãe precisa ter um receita infalível de como criar os filhos, mas a pior coisa a ser feita é deixar as crianças entregues à própria sorte. Nenhuma criança por mais inteligente e genial que seja, tem capacidade de educar a si própria e preparar-se sozinha para os desafios da vida. Essa tarefa é dos pais.
A participação dos pais na educação dos filhos é um elo facilitador no processo ensino-aprendizagem para que os professores possam atuar de forma a propiciar aos alunos ações para um melhor aproveitamento cognitivo e impingir nestes futuros cidadãos uma visão crítica de seus valores individuais e sociais como elementos decisivos para formação de uma sociedade ordeira, sadia, produtiva e feliz.
Frase de um sociólogo brasiliense definindo o problema dos menores abandonados nas ruas brasileiras: Essas crianças têm pai e mãe. A mãe: Miséria; O pai: Abandono. Esse é o casal que gera essas crianças. Vamos meditar nisso???
Obs.: Diferença entre miséria e pobreza para não se fazer confusão: Pobreza =falta de dinheiro; Miséria =falta de nobreza, de caráter, de vergonha, de perspectivas, de sonhos...
Rosimary F Lima
rosimary12@yahoo.com.br
Assembléia de Deus
Gama - DF
Publicado em: 5/10/2004
rosimary12@yahoo.com.br
Assembléia de Deus
Gama - DF
Publicado em: 5/10/2004
REFLITA SOBRE ETE TEXTO E DE A SUA OPINIÃO SOBRE ESTE ARTIGO ESCRITO POR ROSIMARY F. LIMA... AGUARDO SUA OPINIÃO.
Tópico: A falta de limites na educação moderna.
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